Titulo: Cidade da Penumbra
Autor: Lolita Pille
Página: 304
Editora: Intrínseca
Preço: 29,90
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Na Cidade de Clair-Monde, em um futuro próximo, sob uma espessa camada de nuvens e bruma, vivem os habitantes de uma cidade ideal na qual, para o bem de cada indivíduo, tudo o que pode ser prejudicial é proibido: os implantes bancários subcutâneos controlam os gastos, uma brigada antissuicídios fiscaliza as crises depressivas, a compatibilidade sexual é exibida em uma tela-rastreador portátil, as drogas são vendidas livremente, todos têm direito à cirurgia estética e à juventude quase eterna.
Se não se deseja mais ser feliz, agora há escolha: viver nos confins da cidade, entre mortos-bancários, drogados, obesos, malucos. "Com a Clair-Monde, a felicidade não é mais uma utopia."
Nessa sátira a uma sociedade utópica baseada na premissa da felicidade obrigatória, em uma atmosfera de policial noir, a autora faz referências a pesos-pesados da ficção científica, como Philip K. Dick, autor de Do Androids Dream of Electric Sheep?, o livro que inspirou o filme Blade Runner. Cidade da penumbra é um retrato muito bem-acabado do consumismo e do endividamento bancário, do uso indiscriminado de remédios e drogas e da ditadura da felicidade a qualquer preço. Ao lidar com esses temas que já assombram o presente, Lolita Pille cria polêmica e aborda o totalitarismo, o racismo, a desinformação, a vigilância big brother, as cibertecnologias e assim, mais uma vez, desafia convenções.

Oi gentee! Poxa fazia tanto tempo que eu não resenhava pra vocês! Foi meio barra pesada ler esse livro, lá embaixo vocês vão entender o porquê rsrs

Na cidade de Clair – Monde, todos os cidadãos tem direto a beleza, utilizar drogas que antes eram consideradas ilícitas – mas que passaram a ser facilmente encontradas nas farmácias -, e principalmente a vida. O alcance da perfeição e a falsa liberdade são características marcantes da cidade, já que com a criação da Preventiva de Suicídios os empregados supervisionam os habitantes suspeitos de arriscar a própria vida. Isso tudo é possível graças à invenção do Rastreador, uma espécie de diário virtual e inúmeras funções como, por exemplo, contatar uma pessoa que está perto de você e que possui interesses semelhantes. Além disso, os direitos de muitas crianças e adolescentes são completamente violados, resultando em prostituição e exploração, sem ser considerado crime. Sem contar nas criaturas bizarras em que muitas pessoas se tornam após sucessivas plásticas. E no meio desse caos todo, existe Syd Paradyne, um investigador alcoólatra em processo de divórcio, indignado com as pessoas alienadas ao seu redor, e com o seu emprego na Preventiva de Suicídios, que após falhar em sua missão de impedir o suicídio de um obeso, começa a questionar se vale a pena continuar sendo um cidadão fajuto, bêbado, e infeliz, ou buscar uma luz no fim do túnel, uma saída. No decorrer do percurso, uma misteriosa e problemática mulher, chamada Blue, se junta a ele precisando de proteção, e revelando através da convivência a possibilidade do amor ainda existir.

Minha opinião: Bom, eu tenho que ser sincera e falar que eu não gostei do livro. E, poxa! logo esse que eu tinha ficado tão interessada devido à resenha que eu tinha lido. O principal motivo foi porque não é o meu tipo de leitura (gosto de romance), eu até gosto de suspense e investigação, mas o modo que a autora escreveu não me agradou. O livro, na maior parte, é feito de relatos e pouquíssimos diálogos – sem falar que quando ocorrem, alguns são insignificantes -. Existiam também as lembranças de Syd que às vezes duravam tanto que quando acabavam me faziam esquecer a cena que eu tinha parado e tive que voltar às páginas para conferir, e isso aconteceu mais de uma vez. Mas uma coisa eu tenho que reconhecer é que a autora Lolita é muito criativa, ela coloca tantos detalhes da cidade de Clair – Monde que a faz parecer real. Acho que se tivesse um filme seria mais fácil de compreendê-la. Esse livro me lembrou bastante o filme Minority Report em que a polícia através de tecnologias conseguia “prever” os atos das pessoas, só que no livro, era o Rastreador. Eu até gostei de algumas cenas e do personagem Syd (em algumas partes :p), mas a forma que era contada a história me deixava sem vontade de ler. Pelo que eu estou vendo nos blogs está ocorrendo críticas boas e ruins, cabe a vocês leitores tirarem as próprias conclusões, pois como eu já falei é uma questão de gosto (e nesse caso não foi compatível com o meu). rsrs

Nota:

3 Comentários

  1. Não adianta mesmo, qd o livro não segue o estilo que a gente gosta, pode a história ser ótima, que não vai nos agradar. Sei bem como é isso e vc tem que ser sincera na resenha mesmo.

    Eu não conheço o trabalho da Lolita, apesar de ter o livro Hell (que não me interessou muito ainda a ponto de parar e ler), mas escuto falar muito bem. É questão de gosto mesmo. A capa é super legal.

    Bjs,
    Kel - It Cultura
    http://www.itcultura.com

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  2. Eu espero gostar, viu??? Apesar q esse negócio de não ter diálogo... não é comigo kra! O que eu mais gosto nos livros são os diálogos hehehehehe

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  3. Olá! Tudo bem? ;)
    Gostaria de saber se aceita fazer parceria com meu blog (www.primeiro-livro.com} ? A famosa 'troca de banners'.
    Desde já, meu muito obrigada.

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